É comum ouvir relato de mulheres que sangraram na gravidez, não é mesmo? Mas será que é normal? O que causa sangramento na gravidez? Com o que devo me procupar?
Uma gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fertilizado não é implantado no útero, mas sim em outro local. O mais comum é que ocorra em uma das tubas uterinas. Se a tuba se romper, pode ocorrer sangramento para dentro do abdome, que pode gerar fraqueza, desmaios, dor, choque ou até a morte. Pode acontecer de o sangramento vaginal ser o único sinal de uma gravidez ectópica. Outros sintomas podem incluir dor abdominal, na pelve ou no ombro, que podem aparecer antes mesmo de você saber que está grávida. Se você apresentar esses sintomas, entre em contato com o seu médico. É importante destacar que não é possível manter essa gravidez e que o embrião precisa ser removido com medicação ou cirurgia.
Sangramento na gravidez é sinônimo de problema na gestação?
O que causa sangramento na gravidez podem por diversas coisas, sendo algumas sérias e outras não. O sangramento vaginal pode ocorrer tanto em gestações mais precoces, como já proximo do parto. Contudo, o mais comum é isso que aconteça no início da gravidez. Como pode ser difícil diferenciar as causas graves das simples, se houver sangramento é importante entrar em contato com seu médico. Assim ele poderá tomar medidas adequadas em relação a esse sangramento.O que causa sangramento no início da gravidez? É comum?
O sangramento no primeiro trimestre acontece em cerca de 15-25% das mulheres grávidas. Uma hemorragia leve pode ocorrer 1 a 2 semanas após a fertilização, quando o óvulo fertilizado se implanta no útero. Além disso, o colo do útero também pode sangrar mais facilmente durante a gravidez, porque durante a gestação os vasos sanguíneos dessa área ficam mais proeminentes, o que facilita pequenos rompimentos. Por isso não é raro haver sangramento leve após a relação sexual ou após um exame ginecológico. No entanto, é preciso estar atento a outros problemas que podem causar sangramento no início da gestação, que incluem infecção, perda precoce da gravidez e gravidez ectópica.O que é perda precoce de gravidez?
A perda de uma gravidez durante as primeiras 13 semanas de gravidez é chamada de perda precoce da gravidez ou aborto espontâneo. A perda precoce acontece em cerca de 10% das gravidezes conhecidas e tem sangramento e cólicas como sintomas comuns. No entanto, cerca de metade das mulheres que têm um aborto espontâneo não apresentam sangramento. Quando ocorre uma perda precoce da gravidez, pode acontecer de uma parte do embrião ou feto ficar retida no útero, e para que isso seja removido, pode ser necessário fazer uso de medicação ou cirurgia.O que é uma gravidez ectópica?
Uma gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fertilizado não é implantado no útero, mas sim em outro local. O mais comum é que ocorra em uma das tubas uterinas. Se a tuba se romper, pode ocorrer sangramento para dentro do abdome, que pode gerar fraqueza, desmaios, dor, choque ou até a morte. Pode acontecer de o sangramento vaginal ser o único sinal de uma gravidez ectópica. Outros sintomas podem incluir dor abdominal, na pelve ou no ombro, que podem aparecer antes mesmo de você saber que está grávida. Se você apresentar esses sintomas, entre em contato com o seu médico. É importante destacar que não é possível manter essa gravidez e que o embrião precisa ser removido com medicação ou cirurgia.O que causa sangramento mais tardiamente na gravidez?
Sangramento mais leve mais tarde na gravidez também pode ser causado por alterações na estrutura do colo uterino, mas é importante estar atendo a sangramentos proeminentes. O sangramento intenso pode ser causado por um problema relacionados à placenta, que é a estrutura que nutre o bebê. Além disso, qualquer quantidade de sangramento também pode sinalizar trabalho de parto prematuro. Por isso, se você tiver algum sangramento no final da gravidez, entre em contato imediatamente com seu obstetra ou procure um pronto atendimento obstétrico.Quais problemas relacionados à placenta podem causar sangramento na gravidez?
Vários problemas com a placenta no final da gravidez podem causar sangramento:- Descolamento da placenta – Trata-se de uma emergência obstétrica na qual a placenta se desprende da parede do útero antes ou durante o nascimento. Seus sinais e sintomas mais comuns são sangramento vaginal e dor abdominal ou nas costas. O descolamento de placenta pode causar complicações graves se não for diagnosticado precocemente, pois o bebê pode não receber oxigênio suficiente e a gestante pode perder uma grande quantidade de sangue.
- Placenta prévia – É uma situação na qual a placenta está fixada na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou completamente o colo do útero. Como a placenta é muito vascularizada, é comum que haja sangramento vaginal, que geralmente ocorre na ausência de dor. Alguns tipos de placenta prévia resolvem-se por volta de 32 a 35 semanas de gestação, à medida que o colo do útero se dilata e se apaga. Se a placenta prévia não se resolver, pode ser necessário programar uma cesárea.
- Placenta acreta (Acretismo Placentário) – É quando a placenta (ou parte da placenta) invade a parede uterina, não sendo possível separá-las. A placenta acreta pode causar sangramento durante o terceiro trimestre e hemorragia grave durante o parto. Geralmente ela é descoberta durante a gravidez com ultrassonografia de rotina. Mas pode acontecer de descobrir só depois do bebê nascer. Como a perda de sangue é extensa nesses casos, há risco de vida para a mãe durante o parto. Por isso o seu obstetra deve planejar seu parto para que todos os recursos necessários estejam disponíveis. O nascimento deve ocorrer em ambiente hospitalar especializado, pois geralmente é necessário fazer uma histerectomia (retirada do útero) após o parto para evitar hemorragia com risco de vida.
O sangramento pode ser um sinal de parto prematuro?
Embora existam várias causas de sangramento na gravidez, ele pode ser sim um sinal de trabalho de parto. Se isso acontecer antes de 37 semanas completas de gravidez, é chamado trabalho de parto prematuro. Outros sinais de parto prematuro incluem:
- Alteração no corrimento vaginal (torna-se aquoso, semelhante a muco ou com sangue) ou aumento na quantidade de corrimento vaginal;
- Pressão pélvica ou abdominal baixa;
- Lombalgia constante;
- Cólicas abdominais leves, com ou sem diarreia;
- Contrações regulares ou freqüentes ou aperto uterino, podendo ser indolor (pelo menos quatro vezes a cada 20 minutos ou oito vezes por hora por mais de 1 hora)
- Bolsa rota (pode ser em jorro ou gotejamento)
